31 março, 2010

RELÓGIO DE COLECIONADOR





Em abril de 1901, um grupo de pescadores de esponja de Dodecaneso, trouxeram à superfície fragmentos de potes, vasos inteiros e estatuetas. Fragmentos estes encontrados nas proximidades da pequena ilha de Antiquera, situada ao sul do arquipélago grego.

  Uma expedição arqueológica liderada pelo professor Valerios Stais foi organizada para examinar e catalogar o material que estava vindo à tona com uma frequência cada vez maior. Foi descoberto que uma galeria antiga havia naufragado ali.  

  Dentre os objetos recolhidos, o professor Stais se deparou com uma peça metálica, o qual, a primeira vista, julgou ser uma estatueta carcomida pela ação do mar. Eis que numa análise mais cuidadosa, o professor se deparou o que parecia ser uma engrenagem. Esta descoberta marcou o início do trabalho de recuperação e restauração da peça, o qual levou 50 anos para ser concluido.
 
     No início, acharam ser um aparelho de medição da inclinaçào do Sol ou das estrela, porém, depois de completamente reconstruida e restaurada, e depois de decifradas as inscrições nela contidas, os arqueólogos tiveram uma grande surpresa: um relógio com mais de 2 mil anos.

     O relógio de Antiquera é uma verdadeira maravilha de alta precisão, envolvendo conceitos e abstracionismos matemáticos que, até onde sabemos, somente começaram a ser desenvolvidos na Idade Média.

     A galeria a qual pertencia esta valiosa mercadoria, foi vítima de um infortúnio há cerca de 2 mil anos. O aparelho foi cuidadosamente estudado. O calendário astronômico que serviu de referência para a montagem dos mostradores e as palavras utilizadas permitem datar o naufrágio entre 50 e 80 a.C..

     Não se sabe ainda que energia era empregada para mover tais engrenagens, mas acredita-se que era por meio de força hidráulica: o aparelho era fixo em algum lugar e se fazia correr a água de um tanque, como os sistemas idênticos introduzidos pela "primeira vez" no relógio da Catedral de Estrasburgo, em plena Idade Média.

     Sabe-se porém, que os conhecimentos sobre a roda dentada ou engrenagem é bem antigo. Os romanos e os gregos já o tinham.


Bibliografia:

- Grandes Enigmas da Humanidade - Editora Vozes - Luiz C. Lisboa e Roberto P. Andrade

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